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"Gente Humilde" - Garoto / Vinicius de Moraes / Chico Buarque
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Como um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem, de algum lugar
E aí me dá uma inveja dessa gente
Que vai em frente, sem nem ter com que contar
São casas simples, com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio, peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar
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Lisboa, Alfama, 1987
(Hasselblad 500 EL/M+Carl Zeiss Distagon)
(Hasselblad 500 EL/M+Carl Zeiss Distagon)
"Gente Humilde" - Garoto / Vinicius de Moraes / Chico Buarque
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Como um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem, de algum lugar
E aí me dá uma inveja dessa gente
Que vai em frente, sem nem ter com que contar
São casas simples, com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio, peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar
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Muito bonito o conjunto: a fotografia, "a gente humilde", "as flores baldias" e as "cadeiras na calçada".
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